Biografia de Nei Lopes será lançada em setembro

(Deu no Estadão de 25/08/2009,Por Lucas Nobile). "Descuidados com a história da música popular do País afirmam que a união entre refinamento e despojamento no samba foi enterrada com Mário Reis, em 1981. Os mais radicais defendem ainda que tal combinação deixou de existir quando o cantor decidiu trocar os palcos aos 28 anos, em 1936, por um cargo no gabinete da prefeitura do Distrito Federal. Injustiças como essas ignoram que ainda hoje o compositor e cantor Nei Lopes, que terá sua biografia lançada em setembro, é a personificação do último sambista ao mesmo tempo malandro e intelectual. Nei Lopes, cujo lançamento está marcado para o próximo dia 10, na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, foi escrito pelo jornalista Oswaldo Faustino e faz parte da coleção Retratos do Brasil Negro (Selo Negro Edições/Grupo Editorial Summus, 120 pp., R$ 19,90). "O livro é mais um perfil biográfico. Como o próprio Nei diz, é apenas uma parte da biografia dele. Ele é um vulcão, uma usina de criação", diz Faustino, avesso ao termo "biografia definitiva", principalmente pelo fato de Nei Lopes ainda estar vivo e em plena atividade".

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