Ferréz lança primeiro livro do Selo Povo, em São Paulo

(Texto de divulgação). "Sempre com uma escrita forte e contundente, muitas vezes até mal-interpretada, como o recente processo por apologia ao crime, acatado pelo Ministério Público, por conta de um dos seus textos. Se fosse em suas palavras, ele certamente diria nesta introdução: “Apologia ao crime é a panela vazia”. Enquanto a esmagadora maioria está escrevendo para ter um lugar ao sol, Ferréz parece estar escrevendo para simplesmente chegar ao sul, ao leste, a oeste ou ao norte de lugar algum, afinal o autor trabalha vendendo roupas com frases de seus livros e fazendo palestras em escolas públicas, municipais, além de jovens em liberdade assistida, cadeias, ONGs e dezenas de movimentos populares. Neste livro, podemos ler a crônica “SPPCC”, que o escritor escreveu meses antes dos atentados cometidos pela facção criminosa, e que somente quem tem uma visão muito pontual da cidade poderia fazer. Assim como também a crônica “Meu dia na guerra”, que, além de narrar os fatos após os atentados, ainda foi um texto muito importante por denunciar as dezenas de chacinas que vieram em seguida, esse texto inclusive foi fator determinante para que elas fossem reprimidas.Outro que merece destaque é o texto “Cotidiano 100%”, que foi proibido de sair no livro da companhia de metrô de São Paulo. O que esperamos dele agora? O que ele faz com muita competência, um bom texto que nos cause indignação e que continue andando onde ele é mais urgente: nas ruas deste imenso país periferia. Este livro contém textos publicados na revista Caros Amigos, Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique Brasil, revista Trip, e Relatório da ONU".

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