Uma crítica, um passo adiante


Por Cidinha da Silva

Hoje, antes do belíssimo Estratosférica, de Gal Costa, fizemos uma roda de conversa e leitura dos livros Canções de amor e dengo e [In] contadas com quem se animou a enfrentar uma daquelas chuvas que paralisam Salvador.

Logo na chegada encontrei João José Reis, frequentador assíduo da Boto cor de rosa livros, arte e café. Muito simpático, foi o primeiro a me cumprimentar. A seguir me contou que lera meu #Paremdenosmatar!, que havia sugerido/requisitado uma resenha sobre ele para a revista Afro-Ásia, por ter gostado muito do livro. Elogiou minha escrita e alguns textos em especial. Conversamos sobre Luiza Bairros e um pouco da história de sua convivência com ela e, por fim, com muito cuidado, me olhando nos olhos e escolhendo as palavras, fez uma crítica delicada ao # Parem, à qual chamou de comentário.

De pronto, não rebati a crítica, mas tentei explicar como procurei resolver o problema em alguns textos, basicamente ligado à publicação no calor dos acontecimentos, o que não raro dificulta leitura de quem não está acompanhando o caso. Ele me falou sobre a necessidade de resolver a questão para que os textos tenham mais longevidade.

Gostei muito das ponderações, fiquei agradecida, mas, como não sei se agradeci de maneira apropriada a meu leitor ilustre, aproveito para fazê-lo publicamente.

A mim, toda crítica fundamentada é bem-vinda e me ajuda muito a rever o que for necessário rever (e refazer) e, por outro lado, testa e confirma as escolhas, nas quais a convicção me ampara.

Desse modo, com a colaboração da crítica, a segunda edição da obra poderá ser ainda melhor. E outros textos de mesma natureza, também.Obrigada, João.

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