Marilene Coelho sobre #OHomemAzulDoDeserto

Aprendo e apreendo cada dia quando te encontro.
Te encontro cada vez mais nas leituras, no chá da tarde, nas sopas deliciosas e conversas surpreendentes na minha e na sua casa. Hoje, aqui em casa, aprendi com Atotô! a fazer meu ritual, pedindo e agradecendo por saúde neste agosto de tantos gostos. Atotô, Senhor da Terra! Gracias, Cidinha, gracias.
Ouvi Carol Bandida no Festival Lula livre. A ouvia e sentia em cada som sua homenagem a ela em Karol Conká e MC Carol no seu mais recente livro, O Homem Azul do Deserto. O poder das vozes delas no poder da sua voz: "O poder está na voz de quem canta e nos tiros vindos da garganta". "Na tora". Senti o poder da sua percepção dos poderes que elas revelam. "É o feminismo preto... Não de uma MC com poder de fala, mas uma jovem que reproduzisse o destino das que a antecederam na família... Mulher que inventa sua própria liberdade enfrentando o vaticínio que poderia torná-la mais do mesmo". Cidinha, gracias, Atotô.

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