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Autoria negra na literatura contemporânea, Luh Maza e Dione Carlos

Sesc Pinheiros realiza o segundo encontro do projeto “Autoria Negra na Literatura Contemporânea”

A dramaturga e escritora Luh Maza
EM REDE – O Sesc Pinheiros segue com o projeto “Autoria Negra na Literatura Contemporânea”, uma série de encontros mensais ao vivo com escritoras negras da atualidade. Com curadoria de Cidinha da Silva, autora e editora na Kuanza Produções, em parceria com Daniel Ramos, técnico de literatura do Sesc Pinheiros, o projeto abre um panorama da literatura de autoria de mulheres negras no Brasil. Os encontros abrangem escritoras de diversas localidades, sempre compostos por duas autoras e com mediação da curadora Cidinha da Silva.
Nesse segundo encontro, que acontece na quinta-feira, 06 de agosto, às 20h, é possível conferir a participação das dramaturgas Dione Carlos e Luh Maza. Ambas nasceram no Rio de Janeiro, vivem no eixo Rio-São Paulo, e figuram como nomes de destaque na cena teatral e da teledramaturgia.
Dione começou sua carreira profissional como atriz e depois, aos 32 anos, como dramaturga. Em 2011, integrou a primeira turma de dramaturgia da SP Escola de Teatro. Hoje, Dione possui quinze textos encenados, representou o Brasil, na Grécia, no Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 2019, e desenvolve diversos projetos culturais e eventos paralelamente, como sua atuação como orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André.
Luh Maza também começou a carreira como atriz, mas a potencialidade da linguagem a conduziu para assumir outros papeis, fora dos palcos. Luh é autora de mais de dez peças teatrais, tem textos publicados em países da Europa e da África, compõe a equipe de roteiristas da série Sessão de Terapia (grupo Globo), e é referência na ocupação de corpos trans na teledramaturgia, se tornando a primeira roteirista trans da tv brasileira. Raça e gênero são temas sempre presentes na vida e nos trabalhos da carioca, que encontrou na dramaturgia sua válvula de escape.
“A segunda edição do projeto conta com a presença de Dione Carlos e Luh Maza, convidadas que possuem trajetórias de relevância e alcance nacional e internacional, em teatro e produções audiovisuais”, destaca Daniel Ramos, técnico de programação do Sesc Pinheiros, que finaliza: “a mediadora e curadora do projeto, Cidinha da Silva, também possui produções para Teatro de muita qualidade, reunidas na publicação O teatro negro de Cidinha da Silva, que está disponível no Youtube do Sesc SP, bem como o espetáculo-solo EngravideiPari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas, com a atriz Lucélia Sérgio. Certamente, teremos um encontro potente no mês de agosto.”
Autoria Negra na Literatura Contemporânea busca debater a produção contemporânea de literatura feita no Brasil a partir da diversidade de vozes, gêneros e sobre questões raciais que atravessam nossa sociedade e história. Tensionar o cânone literário destas relações em questão, refletindo sobre a autoria negra e feminina e mostrar a amplitude que a criação literária atinge são algumas das propostas do projeto.
BIOGRAFIAS
Cidinha da Silva é escritora e editora na Kuanza Produções. Publicou 17 livros entre crônicas, contos, ensaios, dramaturgia e infantil/juvenil. “Um Exu em Nova York” recebeu o Prêmio da Biblioteca Nacional (contos, 2019) e “Explosão Feminista” (ensaio), do qual é coautora. Foi finalista do Jabuti (2019) e recebeu o Prêmio Rio Literatura 4ª edição (2019). Tem publicações em alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano. Seus livros estão disponíveis no site da Kuanza Produções: www.kuanzaproducoes.com.br.
Dione Carlos é dramaturga formada pela SP Escola de Teatro. Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Atua como dramaturga em parceria com cias de teatro. É orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André e dramaturga convidada do projeto espetáculo da Fábrica de Cultura da Brasilândia. Possui quinze textos encenados. Foi convidada pela Embaixada do Brasil na Grécia para representar o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, tendo palestrado no Museu da Ácropole em Atenas, em maio de 2019. Lançou seu primeiro livro em 2017: Dramaturgias do Front, com três peças. Em 2019, integrou a publicação Dramaturgia Negra, com o texto Ialodês, escrito para a Cia Capulanas de Arte Negra.
Luh Maza é autora, diretora e atriz. Autora de mais de dez textos já encenados no Brasil e Portugal. Suas peças estão publicadas na coleção Primeiras Obras (Imprensa Oficial de SP, 2009), no livro Teatro (Chiado Editora – Lisboa, 2015) – lançado em países da Europa e África – e na antologia Dramaturgia Negra (Funarte, 2019). Colaborou com grupos como Satyros e Coletivo Negro. Roteirizou o filme “Trinta e Cinco” (Young &Rubicam/Fauna, 2019) que recebeu o troféu de bronze de Melhor Roteiro no festival El Ojo de Iberoamerica na Argentina e o prêmio Inclusive andCreative Awards Campaign nos Estados Unidos. Escreveu para a série “Sessão de Terapia” (Globoplay/GNT, 2019), se tornando a primeira roteirista trans da tv brasileira.
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