Sete: diásporas íntimas - livro novo de Landê Onawalê

Comentários

Anônimo disse…
”É animador observar um homem heterossexual abordando a sensibilidade masculina”. Que homem? O autor?O narrador? Podemos analisar o conto misturando os dois? Não seria animador se fosse um homossexual? Que diferença faz?
Quanto a “Um amor na diagonal”, como podemos perceber logo a partir do título, o no livro não é preso a limitações. Segue exigências da literatura, mas os contos seguem seus caminhos independentes um do outro. Cada conto é um “ser” próprio, com vida e caminhar diferente. Assim é “Um amor na diagonal”, um conto que caminha na diagonal, não segue de forma reta como se tivesse que chegar a “um lugar comum”.
A tensão do conto se dá da forma e no momento em que tem que se dá porque embora o gênero conto tenha características próprias, o autor não se utiliza de “fôrmas” para escrever.
“A liberdade contra o peito” não é um conto fraco. A verdade é que não encontrei no livro um conto com essa característica.Este é um conto em que o narrador a partir de um tema tão cotidiano que é a violência, cria imagens que nos “enganam” e nos surpreende trazendo o livro como a arma necessária ao povo negro. Fico imaginando esse conto sendo apresentado aos jovens. O quanto É FORTE!
Não defendo a idéia de que todo livro só mereça criticas ditas positivas, mas sim construtivas, mas os contos do livro são textos que apresentam todo um cuidado, um refinamento, uma linguagem própria do autor, refletindo o resultado de uma lapidação no processo de construção.
Sinceramente, cansaço só vi como reflexo da sua leitura na tentativa de construir uma crítica. Talvez ela (a sua crítica) é que devesse ficar um pouquinho mais na gaveta até que o seu cansaço não ofuscasse a sua leitura.

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