Para sentir um pouquinho do gosto de "Oh, margem! Reinventa os rios!" na revista Gama.

POR QUE LER?
Entre crônicas, contos, ensaios, peças de teatro e histórias infantojuvenis publicadas em 17 livros, a autora e editora mineira Cidinha da Silva tem se consagrado como uma das grandes vozes da literatura brasileira contemporânea — principalmente quando o assunto é africanidade. As ancestralidades e as questões raciais, aliadas às desigualdades de gênero, têm sido os principais temas evocados em seus escritos, reconhecidos em prêmios como o da Biblioteca Nacional e o Rio Literatura e traduzidos para outras seis línguas. Em “Oh, Margem! Reinventa os Rios!”, não é diferente. A reunião de contos e crônicas, publicada originalmente em 2011 pela Selo Povo, ganha agora nova versão, da editora Oficina Raquel, ampliada com cinco textos inéditos e prefácio do escritor Paulo Scott. Nas pequenas histórias do cotidiano, construídas com a agilidade de uma conversa corriqueira e a ironia de um olhar crítico, temas como o amor, o futebol e a pobreza traçam uma compreensão sobre as relações humanas — permeadas estruturalmente por opressões de gênero, raça e classe — no Brasil. Sobre essas tensões se desenha, por exemplo, a crônica “O lugar de fala de quem se pergunta em que inimaginável mundo novo vivemos?”, uma das inéditas da nova edição, que Gama reproduz a seguir. https://gamarevista.com.br/.../oh-margem-reinventa-os-rios/

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