#Paremdenosmatar! no jornal Estado de Minas, hoje
Escritora Cidinha da Silva está em BH para lançar novo livro
Um dos mais importantes nomes da literatura negra contemporânea, mineira radicada em São Paulo afirma que seu público se sente representado em sua escrita
Radicada em São Paulo, a autora belo-horizontina esteve no Espanca, na semana passada, para a apresentação de Canções de amor. Volta à capital, nesta terça (27), para o lançamento de Parem de nos matar, que ocorre no evento Chá da Dona Jovem, realizado pelo Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas (Muquifu), na Vila Estrela, Região Centro-Sul. Na quinta (29), estará na recém-inaugurada Livraria Bantu, na Avenida dos Andradas. No Chá da Dona Jovem, Cidinha compõe mesa com a historiadora Josemeire Álves e a cientista política e vereadora Áurea Carolina, que comentam a obra. Durante o evento, ela autografa Canções de amor e Parem de nos matar.
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Ao chegar no 11º livro publicado, Cidinha alcança os 10 anos de carreira com estilo mais apurado. “Alguns escritores chegam prontos. O primeiro livro é um abalo. Tem outros que não. Crescem e amadurecem a cada livro. É nesse segundo grupo que me enquadro”, diz. A maturidade foi o que permitiu a incursão pela poesia em Canções de amor e dengo. “É meu primeiro livro de poemas. São experimentações. Queria me desafiar no formato”, conta sobre a obra, que reúne 40 poemas, escritos em diferentes momentos.
O livro fala de experiências de amor e desamor. A busca por uma expressão poética foi bem recebida e celebrada na comunidade negra, principalmente pelas novas gerações, que compareceram em peso ao lançamento. “É um público crescente – jovem, negro, antenado, não sectarista –, que se sente muito representado no que escrevo.” Ao fazer um balanço da carreira, Cidinha considera que a trajetória pode ser sintetizada em três pilares: o amadurecimento literário, na consistência da obra – mesmo sendo uma autora independente, lançou 11 livros – e na interação que os textos provocam com o público.
LANÇAMENTO
Chá da Dona Jovem recebe Cidinha, na Igreja das Santas Pretas. Nesta terça (27), às 18h, no Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas – Muquifu (Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela/Santo Antônio). Entrada franca.
Chá da Dona Jovem recebe Cidinha, na Igreja das Santas Pretas. Nesta terça (27), às 18h, no Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas – Muquifu (Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela/Santo Antônio). Entrada franca.
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