Primeiro texto crítico sobre #OHomemAzulDoDeserto
Eu nunca tinha procurado uma revista nas bancas com tanta insistência quanto fazia há uma semana com a Cult de julho, aquela que tem o dossiê Marielle Franco na capa. O motivo da busca? Queria ler o que Bianca Santanaescreveu sobre #OHomemAzulDoDeserto.
Um gostinho da escrita já havia experimentado no trecho que a revista liberou na internet, o mesmo que reproduzo aqui, mesmo assim a surpresa da leitura se manteve. Em síntese, Bianca destacou aspectos do livro e de minha técnica de escrita que me são muito caros e também revelou um ângulo do livro que eu não tinha me dado conta. Refiro-me à leitura que fez sobre a justiça, eu não havia caminhado (conscientemente) por ali.
Além do texto disponibilizado no sítio da revista, copiarei aqui um dos trechos que mais gostei e convido todos vocês a lerem a leitura crítica de Bianca Santana (te agradeço, Bianca), uma aula sobre como ler um livro com acuidade ancorada pelo próprio repertório de análise. Mesmo que você não vá comprar a revista, passe numa banca e leia o texto. Vale a pena. .
"Quando li Cidinha pela primeira vez, fiquei intrigada com aquelas palavras que brincavam com o não dito. Era como se o escrito emoldurasse o silêncio, e por isso mesmo permitisse acessar o oculto. E não estou falando sobre laconismo - as palavras são muitas -, mas sobre uma forma específica de narrar".
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