Bom dia no Brás!


Por Cidinha da Silva
Vamos ali no Brás engrossar fileiras da Marcha Mundial de Mulheres para virar votos. Vou lá para ver e ser vista, para abordar minha gente no corre diário pela vida, trocar ideias na adrenalina da panfletagem, porque esse negócio de sentar no banco e esperar que as pessoas indecisas cheguem para comer bolo e tomar café é lindo, poderoso, transformador, um entendimento fantástico da micropolítica, mas preciso lhes contar um segredo, ainda não alcancei esse grau de amadurecimento.
Chega uma hora que só o contato com muita gente acalma. Só a tentativa de convencer muitos para ganhar uns tantos. Bora fazer a tsunami #Haddad13 e só por teimosia e sacanagem, vamos amar muito, ser felizes e espalhar sorrisos, como nos ensinou Elisa Lucinda, porque matar a alegria é parte essencial do plano hodierno de salvação do capitalismo à custa do extermínio das pessoas consideradas descartáveis.
Pelo caminho vou esquecer uns livros nas praças e no metrô, um outro jeito de plantar flores e perfumar o mundo, porque somos dessas que acreditam na leitura, educação e modelagem do conhecimento como forças libertadoras.
Nossas armas são os livros, afinal, aliados às ferramentas dos orixás, por suposto. Vamos ali no Brás vencer essa guerra.

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