Sobre o José de Abreu e sua presidência autoproclamada


Por Cidinha da Silva

Cada um faz a ação política que me melhor lhe convém, que mais se afina com seus princípios e crenças, que seu corpo, imunidades e passabilidades pemitem.

Não vou julgar se é bom ou ruim, é um campo de disputa que não me cabe, apenas. Não faço coro, não acho graça, suas atitudes e a recepção delas não lavam minha alma.

Estou preocupada com o pessoal do ativismo político que está na linha de frente, cuja saúde mental está seriamente ameaçada. Também com as pessoas que estão na mira dos helicópteros nas favelas cariocas e eles têm atirado, as pessoas estão sendo abatidas como o governador anunciou que seria feito, ainda no momento da campanha.

É muito mais gente morrendo, sendo ameaçada, enlouquecendo do que podemos ver e imaginar.

Consigo sorrir e sambar com a Mangueira, com a Salgueiro e outras escolas de samba e de vida, porque existe ali um efeito estético-político durarouro e uma chama de transformação. Essa chama me interessa, me aquece e me movimenta rumo a uma ação política que, de fato, faz sentido para mim.

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