Sobre ext(r)ermínio de pessoas (negras) e assassinato de cachorro




Alto lá, sabidão! Ninguém naquela pracinha de notícias estava se comparando a um cachorro para ser alçado ao posto de gente. Você não entendeu nada.

As pessoas, do lugar de perplexidade causado pela dor, pelo abandono total, pelo desvalor, perguntavam-se indignadas por que as pessoas ladram por um cachorro assassinado a pauladas e não latem (nem um latidinho Extra) contra o extermínio de humanos negros em série, à luz do dia, na calada da noite, no lusco-fusco nos bares de periferias, em vielas, becos e escadões; dentro de casas, dentro de escolas, dentro de igrejas.

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