Livro novo
Por Cidinha da Silva
Depois que um livro novo entra em fase de impressão, só aguardo, sem ansiedade. Puro êxtase e alegria.
Este que ora sai do forno, Baú de miudezas, sol e chuva, é meu livro mais maduro, querido e desejado. Trabalhei nele por dois anos e o título, venho redefinindo há três. Trata-se de prosa poética fina, afirmo sem titubear.
Não gosto da comparação de livros a filhos. Filho é indefinível, livro de literatura é obra de arte. Filho quando se perde é para sempre, livro, não, você faz outros e outros, e pode também reescrever um livro perdido. Mas, admito que haja semelhanças inegáveis, por exemplo, reparo como certas mães e pais têm a tendência de parir em determinados meses do ano, o que denota certo padrão de fertilidade. Noto algo semelhante comigo, meus livros gostam de vir ao mundo em maio, talvez como reafirmação de meu nascimento.
Meu oitavo livro é editado pela Mazza Edições. A capa é do artista plástico Josias Marinho, com quem já havia trabalhado no Kuami (capa e desenhos). A orelha e o prefácio são luxuosos, Ellen Oléria e Grace Passô, respectivamente. As duas, lindas e generosas ao dedicar parte de seu tempo precioso para ler meu trabalho e apresentá-lo ao público leitor.
Para degustação, uma lasquinha do prefácio de Grace Passô: “São narrativas que fluem como as de contadores de histórias, parecem conversar com você como uma conversa inspirada entre amigos e como boa poeta, a autora camufla a filosofia mais complexa em situações de simplicidade única. Baú de Miudezas é um épico-íntimo. Cidinha da Silva tece aqui um ritual de gratidão ao amor e às suas (nossas) referências de vida. Narrativas plenas de metáforas, leves não como pluma, mas como um pássaro livre que controla seu voo. São palavras de pedra, de carne. E de água, letras para se banhar. E como velhos irmãos, nós leitores, corremos essas páginas como quem corre atrás de um trem que porta seu minério silencioso. Puro jazz”.
Baú de miudezas, sol e chuva é um livro para ser lido com todos os sentidos, a qualquer hora do dia ou da noite.
Depois que um livro novo entra em fase de impressão, só aguardo, sem ansiedade. Puro êxtase e alegria.
Este que ora sai do forno, Baú de miudezas, sol e chuva, é meu livro mais maduro, querido e desejado. Trabalhei nele por dois anos e o título, venho redefinindo há três. Trata-se de prosa poética fina, afirmo sem titubear.
Não gosto da comparação de livros a filhos. Filho é indefinível, livro de literatura é obra de arte. Filho quando se perde é para sempre, livro, não, você faz outros e outros, e pode também reescrever um livro perdido. Mas, admito que haja semelhanças inegáveis, por exemplo, reparo como certas mães e pais têm a tendência de parir em determinados meses do ano, o que denota certo padrão de fertilidade. Noto algo semelhante comigo, meus livros gostam de vir ao mundo em maio, talvez como reafirmação de meu nascimento.
Meu oitavo livro é editado pela Mazza Edições. A capa é do artista plástico Josias Marinho, com quem já havia trabalhado no Kuami (capa e desenhos). A orelha e o prefácio são luxuosos, Ellen Oléria e Grace Passô, respectivamente. As duas, lindas e generosas ao dedicar parte de seu tempo precioso para ler meu trabalho e apresentá-lo ao público leitor.
Para degustação, uma lasquinha do prefácio de Grace Passô: “São narrativas que fluem como as de contadores de histórias, parecem conversar com você como uma conversa inspirada entre amigos e como boa poeta, a autora camufla a filosofia mais complexa em situações de simplicidade única. Baú de Miudezas é um épico-íntimo. Cidinha da Silva tece aqui um ritual de gratidão ao amor e às suas (nossas) referências de vida. Narrativas plenas de metáforas, leves não como pluma, mas como um pássaro livre que controla seu voo. São palavras de pedra, de carne. E de água, letras para se banhar. E como velhos irmãos, nós leitores, corremos essas páginas como quem corre atrás de um trem que porta seu minério silencioso. Puro jazz”.
Baú de miudezas, sol e chuva é um livro para ser lido com todos os sentidos, a qualquer hora do dia ou da noite.
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