Michelle e Obama
Por Cidinha da Silva
Hoje é dia de eleição presidencial nos EUA e eu quero falar de amor. Do amor que sustenta o homem mais poderoso do mundo. Da mulher que é o esteio desse homem.
Contam que Michelle já advogava e Obama
foi seu estagiário. Por aí vemos de que mulher se trata. Contam também que para apoiá-lo na carreira política, Michelle exigiu que Obama jantasse pelo menos três noites em casa, em família. Ele, por vontade própria, orgulha-se de ter lido Harry Porter junto com a filha mais velha.
São inúmeras as demonstrações públicas de afeto do casal, na quadra de esportes, na convenção dos Democratas, na lanchonete, nos jardins da Casa Branca, em eventos oficiais. Parece real quando Obama coloca sorvete na boca de Michelle, quando a beija na boca durante o jogo de basquete, tudo bem comportado, nada caliente, descabido para um Presidente, mas suficiente para a gente imaginar que tem dendê na vida privada deles, passados 20 anos de união. Comemorados 20 anos, talvez fosse mais adequado dizer, pois os pombinhos parecem viver a festa de renovação da argamassa de todo dia na construção do amor.
Sim, eles podem! São companheiros antigos, mas a energia sexual não deixou de circular ali. Na relação dos dois não parece haver acordo de aparências como Hilary e Bill. Ele, mais triste, a cada aparição pública. Ela, cada vez mais Thatcher.
E que bem faz ao mundo, às mulheres negras do mundo, esse casal presidencial. Quando Michele demonstra que Obama é seu homem e ele a apresenta como sua mulher, ambos transbordam de orgulho, cumplicidade e alegria. O mundo os vê e acredita que casais negros são ainda possíveis, que famílias negras podem ser formadas.
Michelle e Obama parecem ser felizes e as mulheres negras são desejáveis e dignas de amor e cuidado. Este, o recado subliminar do Presidente negro. De maneira objetiva, é negra a mulher amada, a mãe de suas filhas, a companheira dos dias tristes e alegres. A primeira dama carinhosa e não-protocolar com a Rainha da Inglaterra, tratada como respeitável e frágil velhinha. A mulher elegantíssima, que joga futebol, pula cordas e amarelinha com a criançada nas ruas.
Avancemos senhoras e senhores estadunidenses! Four more years para o casal XXI.
São inúmeras as demonstrações públicas de afeto do casal, na quadra de esportes, na convenção dos Democratas, na lanchonete, nos jardins da Casa Branca, em eventos oficiais. Parece real quando Obama coloca sorvete na boca de Michelle, quando a beija na boca durante o jogo de basquete, tudo bem comportado, nada caliente, descabido para um Presidente, mas suficiente para a gente imaginar que tem dendê na vida privada deles, passados 20 anos de união. Comemorados 20 anos, talvez fosse mais adequado dizer, pois os pombinhos parecem viver a festa de renovação da argamassa de todo dia na construção do amor.
Sim, eles podem! São companheiros antigos, mas a energia sexual não deixou de circular ali. Na relação dos dois não parece haver acordo de aparências como Hilary e Bill. Ele, mais triste, a cada aparição pública. Ela, cada vez mais Thatcher.
E que bem faz ao mundo, às mulheres negras do mundo, esse casal presidencial. Quando Michele demonstra que Obama é seu homem e ele a apresenta como sua mulher, ambos transbordam de orgulho, cumplicidade e alegria. O mundo os vê e acredita que casais negros são ainda possíveis, que famílias negras podem ser formadas.
Michelle e Obama parecem ser felizes e as mulheres negras são desejáveis e dignas de amor e cuidado. Este, o recado subliminar do Presidente negro. De maneira objetiva, é negra a mulher amada, a mãe de suas filhas, a companheira dos dias tristes e alegres. A primeira dama carinhosa e não-protocolar com a Rainha da Inglaterra, tratada como respeitável e frágil velhinha. A mulher elegantíssima, que joga futebol, pula cordas e amarelinha com a criançada nas ruas.
Avancemos senhoras e senhores estadunidenses! Four more years para o casal XXI.
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