"HISTÓRIA, EDUCAÇÃO E LITERATURA DE CABO VERDE E MOÇAMBIQUE"




03/09/2013, terça-feira, 19h
UFMG, Auditório CAD 2 (ao lado da Faculdade de Letras), Campus Pampulha
REALIZAÇÃO: UFMG (Centro de Estudos Africanos, Faculdades de História, Letras, Educação e Artes Cênicas) e NANDYALA Editora

SAIBA MAIS SOBRE OS ESCRITORES:
UNGULANI BA KA KHOSA, nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa, nasceu a 1 de Agosto de 1957, em Inhaminga, província de Sofala. Professor de carreira, exerce atualmente as funções de diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco. Foi diretor adjunto do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual de Moçambique. Durante a década de 90 foi cronista de vários jornais nacionais, participando ativamente em debates que a segunda República despoletou. Foi cofundador da revista literária Charrua. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, exercendo, atualmente, as funções de Secretário Geral da Associação. Prêmio Gazeta de Ficção Narrativa, em 1988; Prêmio Nacional de Literatura, em 1991; Homenagem da CPLP- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em 2003; Prêmio José Craveirinha, em 2007; e com Ualalapi, obra de estreia,consta da lista dos cem melhores autores africanos do século XX.
É também autor de Orgia dos loucos (1990), Histórias de amor e espanto (1993), Os sobreviventes da noite(2005), Choriro (2009),  O Rei Mocho, História Infanto-Juvenil (2012), e Entre as memórias silenciadas (2013).

VERA DUARTE nasceu em Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde. É Juíza Desembargadora, exerceu as funções de Ministra da Educação e Ensino Superior até Março de 2010, foi Presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania, Conselheira do Presidente da República e Juíza Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça, entre outras. Ao longo da sua carreira jurídica, tem vindo a integrar organizações nacionais e internacionais ligadas ao Direito, aos Direitos Humanos, à Mulher, à Cultura e à Literatura, como a Comissão Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, o Comitê Executivo da Comissão Internacional de Juristas, o Comitê Executivo do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, a Associação Cabo-verdiana de Mulheres Juristas (Presidente), a Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica, a Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV) e a Associação de Escritores Cabo-verdianos (Presidente).
Como escritora, estreou-se na publicação com a obra poética Amanhã amadrugada (1993), a que se seguiram O arquipélago da paixão (poesia, 2001), A candidata (Ficção, 2004; 2012, Brasil), Preces e súplicas ou os cânticos da desesperança (poesia, 2005), Construindo a Utopia - temas e conferência sobre direitos humanos (ensaio, 2007).
Tem também variada colaboração em prosa e poesia em jornais, revistas e obras coletivas nacionais e internacionais. Destas cabe destacar, entre outras: Across the Atlantic: An Anthology of Cape Verdean Literature(poesia, 1988), Cabo Verde, insularidade e literatura (prosa, 1998), Vozes da cultura cabo-verdiana (prosa, 1998), Mirabilis de veias ao sol (poesia, 1998), Antologia da poesia feminina dos PALOP (poesia, 1998),Palavra de poeta (prosa, 1999), Na Liberdade (poesia, 2004), Tchuba na Desert (contos, 2006), Destino de Bai(poesia, 2008) e Portuguesia Contraantologia (poesia, 2009). A sua obra tem sido objeto de estudos e teses de Mestrado e Doutoramento em Universidades estrangeiras, em especial na Universidade de São Paulo, no Brasil.
Foi condecorada com a medalha Ordem do Vulcão (2010) e com a medalha de Mérito Cultural (2005). Recebeu a distinção Divas de Cabo Verde (2008), o Prêmio Norte-Sul de Direitos Humanos (1995), a distinção Máxima em pioneirismo feminino (1995) e foi incluída no The World Who´s Who of Woman (1984 e 1986) e no International Register of profiles (1985).
Com A candidata recebeu o Prêmio Sonangol de Literatura em 2003 (Angola). Em 2001, o conjunto da sua obra poética foi distinguido com o Prêmio Tchicaya U Tam´si de Poesia Africana (Marrocos). Em 1981, conquistou o 1º Prêmio no Concurso Nacional de Poesia (Cabo Verde) e, em 1976, obteve Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia em Comemoração da Independência Nacional.

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