Leitura desta manhã de domingo ou, como me preparo para a guerra.


"Adeus, Haiti" de Edwidge Danticat [tradução de Geraldo Galvão Ferraz, Agir, 2010]
"O lugar também se vangloriava de ter uma das mais antigas e bonitas catedrais do Haiti, bem como uma das melhores escolas públicas para meninos, o Lycée Pétion, assim chamado por causa de Alexandre Pétion, um dos líderes pela batalha da independência contra os franceses e mentor de Simón Bolívar, da Venezuela" (p.34).
"Cada vez que seu pai saía para uma campanha, meu tio receava que ele pudesse nunca voltar, como os milhares de guerrilheiros haitianos que foram mortos pelos americanos e cujos cadáveres eram amontoados em estradas e parques públicos para desencorajar outros. Os homens da geração do meu pai lutaram com toda a força [...], mas esses homens, ele continuava, usavam principalmente suas mãos e armas antigas. Usavam velhas Krags, machetes e lanças. Usavam as armas que poderiam conseguir ou criar. Nós queremos lutar com nossas mentes. É aí que reside a força verdadeira" (p.35 e 36).

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