[Trecho 12] de "Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas", de Cidinha da Silva.



Concluímos essa etapa de divulgação do livro “O teatro negro de Cidinha da Silva”. O Sidney Santiago Kuanza, um dos diretores da peça “Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas” disse: “Caramba, quanto tempo, me lembrei da poesia da Maria Thereza que deu título à peça”. Pois é, o trabalho já tem 7 ou 8 anos e continua atual. Além disso, o comentário me fez refletir sobre os tempos da arte negra, sobre o quanto alguns trabalhos perduram, não só por serem bons, mas porque preenchem uma lacuna, uma necessidade. Outro aspecto importante é que reinvenção parece ser o sobrenome de artista negra desde antes de qualquer pandemia ou quarentena, mais do que reinvenção, a gente inventa um lugar de existência pra arte que a gente faz.
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[Trecho 12] de  "Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas", de Cidinha da Silva.
"A nossa força irracional não é pornografia! Nos fazem pensar que o prazer é uma fraqueza feminina. Então, acreditamos que devemos suprimi-lo para sermos realmente fortes. Eles sabem que trazer a sensualidade da cama para nossas vidas nos torna mais seguras, deitamos mais satisfeitas e nos levantamos mais poderosas. Imagina o que pode acontecer quando uma mulher fortalecida resolve reagir contra toda a opressão? Gozar na vida me torna uma preta muito perigosa".

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