Saúde e vida longa a Martinho da Vila!



Dica da Cidinha 

Martinho José Ferreira, nosso querido Martinho da Vila, é reconhecido como um dos sambistas contemporâneos mais representativos no Brasil, mas ainda poucas pessoas sabem de sua trajetória como escritor: romancista e biógrafo. A despeito de Martinho ter sido o primeiro sambista brasileiro a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas com o CD Tá delícia, tá gostoso, de 1995, de ter sido um dos autores de Kizomba, a festa da raça, samba-enredo inesquecível da Vila Isabel campeã de 1988 e de ter sido um dos primeiros músicos do país a fazer o caminho de volta à África, numa relação de colaboração artístico-afetuosa com Angola iniciada em plena ditadura militar, Martinho é um escritor de respeito, cuja obra merece mais atenção. Devagar, devagarinho, parecendo até um mineiro, vai construindo carreira literária sólida. 

Até 2007 eram estas as obras de Martinho:
- Vamos brincar de política? (Infantil/juvenil, Global, 1986)
- Kizombas, andanças e festanças (obra autobiográfica, Leo Christiano Editorial, 1992)
- Joana e Joanes (Romance, ZFM Editora, 1999)
- Ópera negra (Romance, Record, 2001)
- Memórias póstumas de Teresa de Jesus (Biografia póstuma da mãe, Teresa de Jesus, Ciência Moderna Ltda, 2003)
- Os lusófonos (Romance, Ciência Moderna Ltda, 2006)
- Vermelho 17 (Romance, ZFM Editora, 2007)

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