Pink versus punk

Imagino o que diria o povo preto antigo, diante de discussões inócuas, blablablá de confete e purpurina face à vida real, frente às Pessoas Trans com expectativa de vida de 35 anos, queimadas em praça pública, espancadas até a morte por transfóbicos impunes de idades e classes sociais diversas que contam também com complacência da população que até finge perplexidade diante do absurdo desumano, mas no fundo, se diverte ou na melhor hipótese, agradece a deus por não ter "uma delas" na família. Cara a cara com declarações e análises profundas (como uma poça de lama) feitas sobre armário e leite, o povo preto antigo diria: "vão procurar um tanque de roupa suja para lavar"... Eu arremato, me dirigindo aos novos especialistas em subjetividades LGBTQIA+ e impactos políticos concernentes: "meu ouvido não é penico. Tenho mais o que fazer".

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