O Pentes na quebrada
Sábado, dia 27 de fevereiro, estive em Madureira realizando uma oficina com professores do CCDS – Centro de Capacitação e Desenvolvimento Social. A ONG oferecerá cursos de iniciação profissional em dois períodos de três meses, para 400 jovens entre 16 e 24 anos, em quatro “comunidades de risco” (assim as chamam) da região Oeste do Rio de Janeiro: Vila Kenedy, Bangu, Padre Miguel e Penha. O fato novo é que o Pentes foi escolhido como ferramenta para realizar o diálogo interdisciplinar entre os temas da cidadania, cultura afro-brasileira, inclusão digital e Português e será a base do material didático a ser construído pelos docentes. E mais nova ainda é a aquisição de um exemplar do Pentes para cada integrante do projeto, motivo de muita alegria e responsabilidade para esta escriba, haja vista que, para muitos desses estudantes, este será o primeiro livro-presente da vida. Há um tanto de tristeza por este livro chegar tão tarde - mas que haja o primeiro. A mim, sobrevém outro tanto de alegria, por se tratar do Pentes. Como autora, quero ser lida por todos, indistintamente, mas quando a minha gente me lê, se vê e sorri, eu viro festa, abro champanhe e chamo Arlindo Cruz do Firmamento Real para comemorar. Agradeço à equipe técnica do CCDS e às educadoras que recomendaram o livro, pela confiança e pelo investimento literário. Foi ótimo conhecer e conversar com os professores, por iniciativa desta autora. Aguardo agora o convite para conversar com os 400 estudantes. Voa, Pentes, voa!
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