Sobre livros chatos

Mil vezes um livro que termine e a gente lamente, a um livro que se arraste e a gente conteste a decisão de quem o escreveu de ter publicado tantas páginas.
É preciso parcimônia para montar um livro; compaixão por quem lerá, porque às vezes nós, escritoras e escritores, produzimos e publicamos coisas muito chatas e perdemos a percepção do quanto podemos ser cansativos.
Isso é sobre livros enfadonhos (também sobre colegas que não se importam com o leitor) que preciso terminar de ler por dever de ofício. Me matam de raiva. Roubam meu tempo porque como não tenho prazer em lê-los, a leitura nunca termina. O jeito é começar outra e deixar a leitura desse tipo de obra para horários menos produtivos.

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