Entrevista a Cidinha da Silva


Por *Vine Aleixo e Josemeire Alves Pereira

1.Quando e por que você decidiu dedicar-se a literatura?

Cidinha: Escrevo desde sempre, desde que aprendi a ler tinha muito prazer em fazê-lo e também em escrever. O primeiro projeto de livro que minha memória registra foi algo aos 12 anos, uma bobagem inspirada nas leituras de aventura recomendadas na escola. A dedicação à literatura ocorreu a partir de 2006, quando resolvi organizar no formato de livro, um conjunto de crônicas que vinha publicando em diversos veículos e suportes desde 2005. Aí nasceu o Tridente, primeira obra ficcional ainda extremamente ligada ao ativismo político.

2.  Sua obra faz, amiúde, referência à vida urbana. A sua experiência em diferentes cidades é fundamental em seu processo criativo? Como a vivência dos deslocamentos se relaciona com a sua percepção do tempo, que você já mencionou ser um elemento caro em suas obras?

Cidinha: Nunca havia pensado sobre isso, mas creio que não. Sei que há um tipo de cidade que gosto muito, as metrópoles, dentre as que conheço, adoro São Paulo, Nova York, Paris e Londres. Berlim me assusta, embora fascine muita gente. E, se não forem metrópoles, que sejam pelo menos cidades grandes, no tamanho, na mentalidade, nas diversidades que comporta, na possibilidade de ser anônima. Contudo, a cidade para mim não costuma ser cenário vivo como o é para Milton Hatoum, para dar um exemplo. Minas Gerais é mais importante e mais presente na minha escrita do que Belo Horizonte, pelo menos, é assim que me leio. Quanto à segunda pergunta, como a vivência dos deslocamentos influencia minha percepção do tempo, gosto muito de viajar, principalmente quando não é a trabalho. Gosto de descobrir lugares, mais do que pessoas, propriamente. Li uma vez, numa biografia do João Cabral, que as viagens para ele eram internas, são assim também para mim. Os deslocamentos são pretextos ou impulsores para viagens internas, para visitas, reencontros, descobertas, para me passar em revista. Minha percepção do tempo está mais ligada a movimentos interiores.

3.  No prefácio de Edimilson Pereira de Almeida a “Cada Tridente em seu Lugar”, o escritor retoma a distinção entre estrada e caminho, presente na epígrafe deste livro, afirmando que sua escrita colocava, naquele período, desafios que cabia a você trilhar. Como você lê este prefácio hoje?

Cidinha: Leio com muita gratitude, à época não fiquei muito feliz, não. Eu não entendia direito o que o Edimilson dizia. Eu havia dedicado toda a minha vida adulta até então ao ativismo político e ele ainda estava muito arraigado em mim, era algo caro, de que eu não queria me desligar. O Edimilson me desafiava para ser livre, pois não há criação sem liberdade plena. O Tridente é um livro irregular, errático, embora tenha consciência de que era meu livro possível naquele momento, e o Edimilson apontou isso também, de maneira intelectualmente honesta e generosa. Trata-se de um livro de experimentação temática, embora não haja assim tanta diversidade, mas o fiz com a intenção de me testar escrevendo sobre isso ou aquilo, de experimentar. Eram muitas as estradas possíveis e eu estava buscando um caminho, o meu caminho. O prefácio àquele livro, bem como toda a obra do Edimilson, sua seriedade, consistência, beleza, polifonia, multiplicidade, me ajudam na definição do meu caminho.

4. Considerando a evocação feita pelo mesmo prefaciador, quanto às relações entre literatura e história, você avalia que sua formação enquanto historiadora impacta em seu processo criativo? De que forma(s)?

Cidinha: Impacta sim, da mesma forma que características pessoais me levaram a escolher o curso de História, estou afirmando a circularidade das coisas. Gosto da investigação, de construir o conhecimento e a verossimilhança. Nos textos opinativos, principalmente, o compromisso com o que aprendi sobre a construção da verdade, sobre os processos históricos, as versões construídas de acordo com interesses, a produção da memória como estratégia de sobrevivência histórica e cultural dos povos, me orienta, fico muito atenta a tudo isso.

5. Alguns críticos destacam o componente imagético de seus textos. E, de fato, algumas obras suas já foram transpostas para o teatro. O cinema e o teatro influenciam seu processo criativo, isto é, existem referências dessas linguagens que lhe instigam a escrever?

Cidinha: Sim, existem, principalmente o texto. Depois que comecei a escrever profissionalmente ouço e leio o texto do cinema, do teatro, da teledramaturgia, buscando desconstruí-los, entender como foram produzidos e isso alimenta meu próprio processo de criação. Penso que a produção de imagens no meu processo criativo está mais ligada à agilidade textual que também tem sido uma característica minha, além da poesia de muitas narrativas, que também evoca a criação imagética de quem me lê.

6. Há pouco tempo, o escritor Cuti respondeu publicamente a uma intervenção de Ferreira Gullar a propósito do lançamento da antologia “Literatura e Afrodescendência no Brasil”. As discussões em torno da existência de uma literatura negra brasileira (ou afrobrasileira) lhe preocupam?

Cidinha: Não, não me ocupam, não são objeto do meu interesse. O debate teórico sobre como nominar essa literatura, negra, afro-brasileira, afro-descendente, isso não me importa e não me debruço sobre isso.

7. Como você situa sua obra no quadro da literatura brasileira, partindo de sua identificação como negra e escritora?

Cidinha: Sou uma mulher negra que escreve prosa, predominantemente, de um ponto de vista afro-centrado. Este é meu lugar de emissão de voz, a partir dele, procuro falar sobre o que me move, me emociona, me faz pensar. Agora, uma auto-localização no quadro da literatura brasileira, não tenho, não. Como é que vocês me situam?

8. Na obra “Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica”, Constância Lima Duarte afirma que você transitou do “ativismo” para o “artivismo”, em um processo de “tornar-se conhecida e acolhida também como escritora” (p. 457-458). O que acha dessa colocação? Vê paralelos entre a atividade de militante e a de escritora?

Cidinha: Acho engraçado e limitador, mas tenho observado o quanto é caro para as pessoas o fato de uma escritora ou escritor negro se definir como ativista. A Constância foi fidedigna a uma fase de passagem, em que eu, realmente, me definia como artivista, mas, antes mesmo dela escrever o texto, já havíamos tido oportunidade de conversar e também com um grupo de alunos de pós-graduação sob sua orientação. Eu afirmei peremptoriamente que não me percebia mais como artivista e passava a ser importante para mim, posicionar-me “apenas” como escritora. Mas, continuou sendo uma escolha dela definir-me como tal (artivista). Não estabeleço paralelos entre a escritora que sou e a ativista que fui, acho que há pertencimento, fagocitose. O que fui está em mim, me constitui e é substrato para promover a mudança e o crescimento. Escrever e “militar” são atividades muito distintas e, no meu caso, não são simultâneas.

9. Seu livro “Oh, Margem! Reinventa os rios!” tem sido lançado no circuito dos saraus e coletivos culturais de periferia. Podemos dizer que, nesse sentido, haveria uma confluência entre a temática de seus livros e a recepção. Você tem imagina um “leitor ideal” quando escreve sua obra?

Cidinha: Como tenho dito, minha leitora ideal sou eu mesma, escrevo aquilo que gosto de ler. Creio que é possível dizer que exista essa confluência, sim. Mantenho o propósito de ir até os lugares nos quais meu povo está.

10. Em entrevista a Anderson Feliciano, você menciona o sucesso da personagem Luli Arranca-telha com as meninas da Fundação Casa (antiga FEBEM). Poderia comentar mais sobre suas experiências nessas oficinas literárias e as diferentes recepções que sua obra provoca?

Cidinha: Uai, a Fundação Casa foi uma festa, na medida das possibilidades restritas de festejar ali dentro. Eu devo ter trabalhado com 5 turmas em dois ou três dias. Com as meninas que estão na condição “normal” de privação de liberdade foi tranqüilo, relativamente tranqüilo e já explico o porquê.  Entretanto, na “casa das mães”, onde ficam as meninas prestes a parir e aquelas que tiveram filhos há pouco foi muito difícil. Foi emocionalmente muito duro e o trabalho não fluiu. Naquele pequeno grupo predominava a desesperança, a tristeza, não sei explicar exatamente, mas a sensação era muito ruim, talvez por ser um ambiente completamente inadequado a mães e bebês. Com as outras meninas deu para abstrair da situação prisional.

A personagem funkeira me aproximava delas e elas queriam saber o funk do momento “lá fora.” Eu as frustrava com minha memória funkeira dos anos 90, mas ríamos disso. Textos como “Seu Marabô”, um personagem-exu, fazia com que muitas se aproximassem de mim. Uma delas me contou que já havia conversado com ele e perguntou se eu falava com ele. Outras, as evangélicas, que até essas leituras me achavam simpática e divertida, mudaram até a atitude corporal, trancando-se completamente. Eu tentava explicar que estávamos falando sobre manifestações culturais e não sobre religião, mas não adiantava. Eu tinha ultrapassado limites e elas me puseram no inferno.

11. Em geral, estudos sobre a literatura produzida por escritores/as negros/as brasileiros/as, apontam uma necessidade de aprofundar as análises sobre o aspecto da recepção de suas obras. A relação que você estabelece com os/as leitores/as evidencia uma inflexão no que diz respeito ao tema, visto que estimula uma atitude não somente contemplativa, mas também de interação e crítica.  Que perspectivas você tem quanto a esta relação? Há repercussão desses diálogos em sua escrita?

Cidinha: Eventualmente, sim. Às vezes os comentários de leitores mais atentos ajudam na reescritura de alguns textos. Outro dia, por exemplo, escrevi uma frase na qual usava a expressão “inapetência para o poder” e pretendia ironizar o apetite para o poder demonstrado por uma personagem. Um amigo, muito atento e letrado, gentilmente me avisou que eu havia trocado apetite por inapetência. Eu expliquei a ele que não, era inapetência mesmo que eu queria usar, mas o comentário dele me levou a reescrever a frase, porque ela não estava, de fato, tão nítida quanto eu imaginava.

O que gosto mesmo é de saber como os textos estão chegando às pessoas, isso é o que me encanta. Aí tem de tudo: leituras sensíveis, leituras que aprofundam o que sugiro, também leituras superficiais, outras tortas, que lêem o que não está escrito, principalmente em temas e abordagens mais polêmicas. Tem também o pessoal que lê uma frase ou parágrafo do texto, não lê o todo, lê um parágrafo e pula dois, lê o quarto e emite uma opinião generalista, equivocada, às vezes torpe mesmo sobre o texto. Essas leituras ignoro solenemente, do ponto de vista da resposta, por outro lado, elas têm importância na afirmação do caminho escolhido naquele texto. Este tipo de leitor não me move, mas que bom que ele se interessa pelo meu texto. É uma coisa meio esquizofrênica, tipo “não gosto de você, mas não consigo deixar de ler o que você escreve; te acho pedante, mas me faz tanta falta ler o que você posta, eu gosto, mas não posso admitir, preciso te maltratar.” Eu me divirto com essas contradições e sigo minha vida, pois quero no mundo amor dos que amo.

Tem também os que são agressivos, violentos até. Alguns dirigem a agressão à autora, outros às personagens, outros tantos a qualquer coisa, o negócio é agredir! Não tem gente que distribui amor indiscriminadamente? Pois é, tem também os que fazem o contrário, destilam rancor, inveja, desamor, desesperança, recalque, na primeira pessoa ou coisa que passa pela frente. Às vezes é a um texto meu na tela do computador, do tablet, do celular. Desses, não gosto, mas procuro ignorá-los, em geral, consigo, um ou outro me assusta, mas nenhum deles me tirou o sono, até hoje. Espero continuar assim.

Muita gente quer também me dirigir, dizer o que devo escrever e como.  Querem transformar meu texto em instrumento de militância. É um problema deles, não meu. Numa paráfrase a Ellen Oléria, posso dizer que meu projeto político é o texto que escrevo (a canção que faço). Contudo, há também abordagens muito legais, feitas com respeito, discrição. Outro dia, por exemplo, recebi mensagem privada de uma jovem quilombola que sugeria o seguinte: (...) “tenho acompanhado seus textos, e tenho sentido muita afinidade com sua escrita.. Muito bom mesmo!!! Tenho postado muito! rsrs Por isso adoraria ler suas considerações sobre a atual perspectiva: Juventude negra, e o constante extermínio, o Plano Juventude Viva, nós jovens quilombolas, e sobretudo o que mais me chocou, e me deixou aterrorizada (não por não ter contato com fatos semelhantes, mas por nunca haver visualizado antes uma morte tão violenta de um jovem indígena por conflitos agrários, e afirmativamente geracionais também...).. Infelizmente esse debate não vemos estampado nos meios de comunicação, tal qual a tragédia que interrompeu o ciclo de vida do jovem Kevin Douglas Beltrán Espada, morto durante a partida entre San José e Corinthians, em Oruro, na Bolívia, pela Copa Libertadores da América, no ultimo dia 20.... Pois bem, espero que se interesse pela sugestão.. realmente gostaria de ler sua forma de pensar a respeito...”  Acolho este tipo de sugestão com apreço e pode ser que em algum momento ela apareça, como agora, não foi numa crônica, mas, de toda forma, esta entrevista é um espaço que amplifica a voz da leitora.

12. Em uma palestra, o escritor Jorge Luis Borges diz que a cada vez que se deparava com uma página em branco, precisava redescobrir o que é a literatura para ele.  E como é pra você iniciar uma nova obra? Você se coloca novos desafios em termos de apuro de linguagem e de temática?

Cidinha: Sim, sempre! O mais difícil e delicioso é a afinação poética da escrita. Quando acerto é uma alegria muito grande.

13.  Como você lida com os aspectos biográficos, em sua escrita?

Cidinha: De maneira evasiva, difusa. Quero sempre diluí-los, transformá-los em elementos ficcionais.

14.  Atualmente, que qualidade um livro deve ter para que lhe atraia?

Cidinha: Precisa me emocionar e ter uma forma apurada. Tenho extrema preguiça para ler textos mal cuidados, sem revisão, sem apuro. Gosto também da escrita que me faz pensar. Busco linguagem criativa e poética, não gosto de clichês e de um texto que se pretende de fácil leitura, categoria na qual enquadro parte significativa dos que estão disponíveis na blogosfera, textos que buscam seguidores. Não leio, não consigo ler, abandono no começo ou só chego até o meio.

15.  Na entrevista a Marcos Fabrício, você menciona que escreve alguns poemas. Pretende, ocasionalmente, lançar livro de poesias?

Cidinha: Sim, mas preciso primeiro me convencer de que eles podem ser lidos por outras pessoas. Mas creio que será difícil publicar, porque não tenho mais disposição para financiar meus próprios livros e não sei se os poemas serão bons o suficiente para conseguir uma editora. E todo mundo escreve poesia e quer publicar um livro de poesia. Sendo assim, será difícil.

16.  Qual é a sua percepção acerca dos debates recentes sobre política de direitos autorais e sobre a adoção de políticas específicas de fomento à produção artística e cultural negra no país?

Cidinha: Poxa, é vergonhoso admitir isso, mas estou desatualizada no debate sobre direitos autorais, não tenho uma posição fundamentada que valha a pena ser posta na roda. Quanto à adoção de políticas específicas de fomento à produção artística e cultural negra no Brasil, penso que seja fundamental. Precisamos de políticas de ação afirmativa de promoção da igualdade racial em todos os campos e setores. Por outro lado, precisamos de mais crítica interna, notadamente à nossa produção artística e de mais investimento na busca do apuro técnico. Quem canta deve dominar a técnica para cantar bem, o mesmo vale para quem escreve, para quem atua no teatro, na dança. A ação afirmativa apóia esse tipo de movimento, porque pode, por exemplo, remunerar o artista, levando-o a ter menos compromissos de tempo com trabalhos fora do campo artístico. Isso libera tempo para dedicação ao aprimoramento como artista.

17. Você comenta, em entrevista a Anderson Feliciano, que em relação às temáticas abordadas em sua obra, há um incômodo de críticos e leitores – em especial das mulheres – em falar sobre homoafetividade. Quais seriam, em sua avaliação, as razões da dificuldade de tratar com naturalidade o assunto, ou mesmo da indiferença quanto ao mesmo?

Cidinha: Há diversos mitos em torno da homoafetividade, entre mulheres, principalmente. Um deles é de que as mulheres escolheriam outras porque não obtiveram sucesso com os homens, exatamente nestes termos, escolha que garante sucesso. Percebo que muitas mulheres fogem, desesperadamente, da aproximação desse mundo, de uma possível identificação com esse mundo que, aos olhos delas, e aos olhos do mundo em que vivem é expressão de mulheres fracassadas. É um engano tosco, uma ilusão amarga, mas partilhada por muita gente, uma lástima!

Nossa abordagem intelectual das coisas e das relações humanos também é reflexo dos nossos limites (e potencialidades) no enfrentamento de convenções sociais, preconceitos, estereótipos e, em muito, não passam de abordagem pseudo-sofisticada, em relação ao que o senso comum faria. Dou um exemplo. Outro dia ouvia uma moça de trinta e poucos anos, mãe de uma menina de 4, solteira e louca para encontrar um namorado, comentando o seguinte. Estava ela na desfile de um bloco de carnaval no bairro onde mora e tinha um grupo de meninas... “Você sabe, né, menina que pega menina, hoje em dia a gente nem sabe mais como chamar sem ofender.” O caso é que, seguindo o esquema de conquista adolescente que parece valer até os 35, “uma das meninas que pegam meninas”, mandou uma amiga “chegar na musa” e mandar a letra: “oh, uma amiga minha mandou perguntar se você beija na boca de menina.” A moça inquirida ficou desconsertada, ao que me pareceu, muito mais com o como dizer não, de maneira que não ofendesse aquelas que a paqueravam, do que com o não, em si, do qual ela estava e é convicta. Ela quer a boca, o restante do corpo e alma dos homens. Trata-se de uma mulher simples, de escolaridade básica, sem qualquer refinamento intelectual ou acúmulo de leituras (de escrita e do mundo), cândido exemplo do senso comum preocupado em "ser do bem". 

Este exemplo, adornado pelo verniz da intelectualidade, aplica-se perfeitamente a analistas que temem que alguém, no presente ou no futuro, imagine qualquer tipo de mistura entre suas supostas escolhas pessoais e questões de gênero e sexualidade analisadas em seus trabalhos acadêmicos. É uma postura intelectualmente covarde, mas compreendo que cada pessoa dê a passada que as próprias pernas alcançam. 

Referências Bibliográficas
DUARTE, Eduardo de Assis (Org.). Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. (Humanitas) – v. 3.
BORGES, Jorge Luis. Esse Ofício do Verso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Campinas, 26/01/13
*Vinebaldo Aleixo de Souza Filho, mestre em Sociologia / UNICAMP.
*Josemeire Alves Pereira, doutoranda em História na UNICAMP.
















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