Mestre Allan da Rosa, por Michel da Silva, o coração valente!

Querido Allan, o que foi Santos da Rosa e é hoje da Rosa - um homem da Rosa - de uma mulher? De uma flor? Leia mais um capítulo de nossa comunicação errática, sempre pontilhada pela alegria das conquistas, das vitórias, como disse o Michel, que dirá tudo aí abaixo. Vô Francisco, personagem do meu livro que vôa na vastidão da falta de editora, aquele que deixa pentes africanos como herança para os netos,te destinaria o pente da perseverança, se neto dele fosses (e quem disse que não és?). Rivalizarias com Ayana, a neta herdeira do pente, ou com João Cândido, outro neto que também poderia tê-lo recebido. "Ontem, 02/04/09, foi um dia de magia, com cheiro de arruda, hortelã, capim, erva cidreira e pipoca ao som do tambor e berimbau, aquecido pelos tecidos africanos e como não podia faltar essa oferenda veio com o tacho cheio de poesia e ciência. Pois quinta feira além de ser dia do guerreiro Oxóssi, ser dia de sarau, também foi dia de ritual afroperiférico dentro da ilha quase-instransponivel da USP. Isso mesmo, a universidade mais requintada da América Latina recebeu um bonde nervoso pra acompanhar a defesa da dissertação de mestrado do malungo-guerreiro-militante-produtor-conselheiro-amigo-escritor e agora Mestre Allan da Rosa, que apresentou sua pesquisa trampada na ciência, na crença e na atividade em práticas de oficinas com estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos) navegando no mares e jogando nas rodas das matrizes africanas (símbolos, oralidade, escrita, corpo, música, ritos, imagens). Me senti numa aula daquelas que trazem um poço de sabedoria e ensinamento, com as apresentação do Allan e da professora Iris Amâncio da PUC-MG. Pena que não conseguimos ficar até o final por conta do nosso sarau, mas nos sentimos parte, nos sentimos pessoas das remadas percorridas e vencida ontem pelo mestre Allan. Vitória. Contrariando tudo que joga contra nossa mandinga e crescência. Parabéns Allan, parabéns pra nóis!Êa! A sedução prossegui na tradução de enigma e no sentido desse alimento, pois se tu quiser conferir na integra a leitura da dissertação escrita pelo Allan da Rosa intitulada “Imaginário, Corpo e Caneta: Matriz afro-brasileira em Educação de Jovens e Adultos” é só clicar no sitio quilombola da Edições Toró (www.ediçõestoro.net) e bater asas nesse infinito".

Comentários

Anônimo disse…
Axé Cidinha! tô ligado que mesmo longe em matéria você torceu e se sentiu vitoriosa em essência com esse momento histórico!

Vida viva!

Michel

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