Bicentenário do editor Paula Brito
(Do Jornal do Brasil, por Rodrigo Ferrari).
"Dezembro marca o bicentenário de uma figura esquecida na história de nossa cidade, personagem marcante na cena carioca de meados do século 19. Poeta, tipógrafo, livreiro, editor, jornalista e dono de jornal, comerciante, impressor, tradutor, compositor, dramaturgo, Paula Brito marcou seu tempo não só por tudo isso, mas principalmente por criar em seu estabelecimento um espaço de sociabilidade que o transformou num dos mais importantes agentes de mediação cultural da sociedade de então. Nascido no dia 2, em 1809, na então Rua do Piolho (atual Carioca), Francisco de Paula Brito passou a infância no interior da província na cidade de Suruí, região de Magé. Apesar do golpe, adquiriu de um primo uma pequena loja de miudezas conhecida como “loja de chá do melhor que há” e, nos fundos dela, instalou sua tipografia, onde iria botar em prática os ensinamentos adquiridos em seu primeiro emprego como aprendiz na Tipografia Nacional. Surgia ali a famosa Loja do Canto, como era conhecida sua livraria no Largo do Rossio, atual Praça Tiradentes".
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