O caminho do Pentes...

Os lançamentos em Porto Alegre foram muito agradáveis, o Pentes deu os primeiros passos. No dia 30/10, na Palavraria, o amigo e poeta Ronald Augusto mediou uma conversa produtiva e divertida com o pequeno grupo de pessoas presente. Além dos amigos e pessoas que acompanham meu trabalho, houve gente que apareceu porque leu a divulgação no jornal e se interessou pela apresentação do livro. Este tipo de presença desconhecida, embora esperada, pois é este o espírito da divulgação, também anima muito. Sem qualquer proselitismo ou hipocrisia, como diria o Carlos Alberto, herói do Vasco, aprendo muito nessas conversas. Aparecem uns especialistas em literatura com aquelas perguntas cabeludas sobre a obra da gente... o próprio mediador, não deixou por menos. Eu dou as respostas simples que me cabem e sigo por dias, às vezes meses, pensando na complexidade das perguntas. E elas voltam, isso é certo como a chuva diária em Belém. Às vezes, depois de muito pensar, arquiteto umas respostas mais elaboradas para oferecer e chego mais perto da complexidade de meus interlocutores. Ainda ganhei presentes do anfitrião, as duas recentes publicações da Éblis: “Dente de leão”, de Cecília Borges e “Congo negro”, de Vachel Lindsay. Ganhei também um CD dos poETs, banda do Ronald. Motivados pelo bom andamento da noite literária, presenciei o Heron, um dos donos da Palavraria e o poeta, papeando sobre a possibilidade/necessidade de reeditar o “Mafuá de Malungo”, evento literário mensal em que o Ronald convidava escritores para comentar as próprias obras. No dia 31/10, a conversa na Feira do Livro também foi animada. Um público maior, majoritariamente feminino e participativo, convidado por Maria Mulher e também alguns rapazes bem interessados. Foi um papo regado à muita leitura do Pentes. Teve gente comentando ao pé do ouvido da vizinha que o papo estava bom, mas deveria acabar logo, pois a comentadora queria ir para casa, ler o livro. A próxima parada do Pentes será Belo Horizonte, programação intensa no dia 14/11: crianças, adolescentes e educadores/as pela manhã; artistas, estudantes e gente diversa à tarde; mais artistas e gente diversa à noite. Ontem o Pentes já esteve pelas alterosas num lançamento coletivo da Mazza Edições durante o FAN – Festival de Arte Negra, assim que souber algo sobre a repercussão do momento, comento aqui. Aproveito para agradecer aos amigos Elaine, Anderson e Rogério que estão trabalhando dura e afetuosamente na produção e divulgação dos encontros literários no dia 14/11. Nos vemos em BH.

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