Um Exu em Nova York, um passo no caminho

A memória da rede social avisa que há um ano Um Exu em Nova York era premiado pela Biblioteca Nacional na categoria contos. Nunca recebi qualquer comunicado formal, soube pela imprensa, deve ser a norma para segundo (meu caso) e terceiro lugares, pois li depoimento do primeiro lugar de outra categoria dando conta de que recebeu uma carta da instituição. Sem problemas, a distinção do prêmio é o que importa. De lá para cá, aliás, do lançamento do Exu em 2018 para cá, outras escritoras se animaram a criar universos míticos de matrizes africanas em seus livros de poemas e contos, me atrevo a pensar que o Exu, o êxito do Exu, principalmente, tenha tido alguma influência nessas decisões, mas, só mesmo elas poderão dizer. Eu, a crítica, e o público leitor podemos apenas inferir. E porque hoje é segunda-feira, é dia de agradecer e de comemorar o caminho vitorioso do Exu, de lembrar ao dono do dia que continuo de braços abertos pra receber o que é meu. E acessar todos os dias, com alegria e concentração, a mensagem do Sr. Tranca Rua inscrita há muitos anos na minha memória ram: “Ocê que caminho e estrada é tudo a mesma coisa, mas tá errado, minha fia. A estrada é uma coisa, o caminho é outra. A estrada é uma via, uma picada no mato, um cortado no chão e é muita. O caminho é quando ocê escolhe uma estrada pra seguir e chegar no seu lugar”. *Você pode adquirir seu exemplar pela loja virtual www.kuanzaproducoes.com.br ou dizer “eu quero” no espaço das mensagens ou comentários e a gente desenrola.

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