Prefácio de edição comemorativa de "Quarto de despejo" é de Cidinha da Silva

Aos 60 anos, ‘Quarto de despejo’ ganha nova cara PUBLISHNEWS, LEONARDO NETO, 07/01/2021 Obra-prima de Carolina Maria de Jesus ganha nova edição com prefácio de Cidinha da Silva e projeto gráfico de No Martins. PublishNews teve acesso em primeira mão à nova capa. O PublishNews teve acesso em primeira mão às capas das edições comemorativas de 60 anos de 'Quarto de despejo' O PublishNews teve acesso em primeira mão às capas das edições comemorativas de 60 anos de 'Quarto de despejo' Em 1960, a literatura nacional viveu um momento muito especial. Quarto de despejo: Diário de uma favelada, obra-prima de Carolina Maria de Jesus (1914- 1977) era apresentada aos leitores brasileiros e logo ganharia o mundo. Em 2020, então, o livro completou seus 60 anos. No ano passado também, a Companhia das Letras anunciou que parte da obra da escritora iria para o seu catálogo, mas Quarto de despejo permaneceu na Ática. Agora, o livro ganha nova edição, que chegará em breve às livrarias com prefácio de Cidinha da Silva, autora de Um exu em Nova York, ganhador do Prêmio Biblioteca Nacional de 2019. A nova edição chega com projeto gráfico renovado e capa assinada pelo artista paulistano No Martins. Junto com a nova edição do clássico que voltou a frequentar as listas dos mais vendidos em 2020, a Ática colocará no mercado o roteiro escrito pela dramaturga gaúcha Edy Lima para a montagem de Quarto de despejo dirigida por Amir Haddad em 1961. O espetáculo teve Ruth de Souza no papel principal e foi levantada pela Companhia Nydia Licia, com cenários de Cyro del Nero, que levou o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais por esse trabalho. Para compor a personagem, a atriz foi até a Favela do Canindé, onde Carolina Maria de Jesus escreveu o seu diário. No livro seguinte, Casa de alvenaria, Carolina registrou o episódio: “Fui à cidade. Vou sair com o repórter e a Ruth de Souza. Vamos na favela. A Ruth quer identificar os tipos para representar no palco”. Lá, no Canindé, foi feita a famosa foto em que a escritora aparece ajeitando o lenço na cabeça da atriz. O registro fotográfico serviu de base para a capa do volume, também pensada por No Martins.

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