Livro novo na área, já-já!
Os nove pentes d’África, meu primeiro livro juvenil está em fase de pré-produção e será lançado pela Mazza Edições, logo, logo. Aos amigos e amigas que acompanharam a angústia desta escriba quando da recusa da primeira versão e estão sabendo do desfecho da novela pelo blogue, peço desculpas. Dêem um desconto, pois o Pentes é mesmo uma novela onde tradição e contemporaneidade tecem um bordado de poesia e surpresa na tela de uma família negra brasileira. No texto, os pentes herdados pelos nove netos de Francisco Ayrá são a pedra de toque para abordar a pulsão de vida presente nas experiências das personagens e rituais cotidianos da narrativa. Estou contente e povoada de boas expectativas. Em pôstes próximos falarei um pouco sobre a manufatura do livro e quando ele estiver na fase de impressão divulgarei alguns trechos, enquanto aguardo os convites para lançá-lo Brasil afora. Por ora, nomeio e agradeço aos amigos e amigas que, generosamente ofereceram a leitura crítica solicitada por mim e, embora não tenham qualquer responsabilidade pelo texto final - “é tudo no meu nome” -, me ajudaram muito a melhorar os originais. Sou grata, muito grata, a cada um(a) de vocês. Na primeira leva de leitores(as) contei com o apoio de: Édimo de Almeida Pereira, que interrompeu um trabalho maior para atender ao meu pedido, grata; Pablo Guimarães, parceiro de tantas trocas literárias, grata; Weslley Eduardo da Silva, o meu Dudu, irmão e amigo, comigo em todas as horas, grata; Viviane Ferreira, minha cineasta predileta, grata; Alessandro Campos, o zen-amigo mais incandescente do universo, grata; Rogério Coelho, que me ensina coisas básicas de literatura e cobra de mim uma potência literária, que às vezes nem percebo ter, grata, e Glória Azevedo, leitora sempre crítica, ácida, sem condescendências, grata. Na segunda leva, depois da recusa e da reescrita leram e comentaram o texto: Erisvaldo dos Santos, em meio a inúmeros afazeres de sacerdote de religião de matriz africana e professor universitário, grata; Anderson Feliciano, com o olhar tímido do amigo-admirador rumo à crítica segura, grata; Raphael Khede, grande conhecedor de literatura que fez a leitura técnica tranqüilizadora que eu precisava, grata, e Ronald Augusto, meu poeta, que percebeu escorregadelas disfarçadas como coisas inteligentes, atributo perceptivo exclusivo de poetas, grata. Por fim, agradeço novamente ao Dudu, à Vivi e ao Rogério que leram o texto por duas vezes. E também à Iléa Ferraz, dona da idéia do livro, que fez a primeira leitura, embora tenha se recusado a criticar. Mais sobre o Pentes nos próximos capítulos.
Comentários
Lucimar
Abs, Laura Antunes