Cidinha da Silva escreve orelha do Cadernos Negros 37
Por Cidinha da Silva
Uma das alegrias do ano de 2014 foi o convite do grupo literário Quilombhoje para escrever a orelha do Cadernos Negros volume 37 (poemas afro-brasileiros).
Hoje recebi o livro. Eis o texto:
A publicação anual Cadernos Negros é sinônimo de
perseverança e perenidade. Persistência para afirmar-se em mercado editorial inóspito,
de cartas marcadas, jogo viciado, no qual, os de sempre, editam, distribuem e
vendem. Constância da presença em um tempo cada vez mais hostil às publicações
autônomas, pautadas pela identidade negra positivada e pelo enfrentamento ao
racismo cotidiano, via criação literária.
Uma das alegrias do ano de 2014 foi o convite do grupo literário Quilombhoje para escrever a orelha do Cadernos Negros volume 37 (poemas afro-brasileiros).
Hoje recebi o livro. Eis o texto:
No futuro próximo, quando
a bibliodiversidade (diversidade dos livros presentes num certo contexto) – estiver
consolidada e vier a ser estudada no contexto brasileiro, será obrigatório
considerar a longevidade editorial de Cadernos
Negros, bem como sua contribuição para consolidar a necessária multiplicidade
das produções editoriais ofertadas ao público-leitor.
Em Cadernos Negros muitas vozes são lidas, diferentes texturas e
tessituras são sentidas, internalizadas, refeitas a partir da interação
texto-leitor, texto-leitora.
Que os poemas e contos de
Cadernos sigam nos revelando, nos
representando, nos levando a sorrir a cada nova edição. Vida longa e muita
saúde a Cadernos Negros do Quilombhoje! Brindemos!
Cidinha
da Silva, escritora. Autora de Racismo no Brasil e afetos correlatos (Conversê, 2013), entre
outros.
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