Como o Jazz!




Por Cidinha da Silva

No dia em que o conheci, o menino comprou todos os meus livros. No outro levou a namorada linda para me apresentar. Em outro, um amigo, a quem chamou de irmãozão.

Conversa vai, conversa vem, concluí que gostava do meu trabalho, embora nunca tenha emitido uma opinião objetiva.

Ontem, distraidamente, num papo sobre temas diversos e diletantes, ele me disse a coisa mais bela que meu coração poderia escutar: “seu texto é negro como o Jazz.”

Aquilo me deu outra vida e eu a vivi como o celo de Yo-Yo Ma ecoando nas paredes do oco do mundo.

Comentários

Anônimo disse…
Que Lindo ...o que esse leitor-poeta disse.

Vale mais que muita definição ou comentário preguiçoso da teoria literária ...

axé

Michel
Unknown disse…
Quando li pela primeira vez fiquei deveras ruborizado, com vergonha mesmo. Depois fiquei me achando demais, o cara mais fodão do mundo. Agora fico muito feliz com tamanha dedicação por sua parte e especialmente por, mesmo de uma forma pequena, ter feito parte de seus pensamentos literários!

Eu Agradeço imensamente por você ser escritora negra e mais, por ser uma pessoa digna!

Jazz lives... assim como sua pulsante literatura!

Mumu Silva
www.obenedito.com

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