Tridentiando 5

“Logo depois de nosso encontro no Rio, tirei da gaveta da minha mesinha de cabeceira o seu tridente e me pus a ler. Não consegui fechar até chegar à última página. Adorei!!!! Você podia fazer alguns outros, porque é muito bom para levar em viagens: pequeno, leve, fácil de carregar e delicioso de ler! Além de tudo isso, achei que você conseguiu ser bem provocativa, mas de uma forma bem sutil. Obrigada pelo presente! Só não escrevi antes porque viajei em seguida para minhas férias (e aí não quis saber de ligar o computador, só para baixar as fotos da câmara digital quando o cartão de memória estava cheio!)”. (quase anônimo 7)“Ouvir vc lendo Domingas, foi bonito de ver, o texto convida para ir ao encontro dessas duas mulheres fantásticas e felizes em sua simplicidade, acariciando o prazer de amar. São histórias do cotidiano, de nossos ancestrais, de cidades, pessoas do interior, da capital, outros saberes. Fiquei fascinada com: Licença aos meus... são conversas que se escuta, que se reproduzem, que saudade das histórias de meus avós. Que bom que vc veio com a palavra escrita em formato "crônico", o seu conteúdo revela-se no íntimo prazer de te ouvir. Uai, eu também acho que o mineiros não dão muita bola pro mar, eles querem mesmo é saber é de suas cachoeiras, rio é a mesma coisa; é só um pouco maior, diz: uma mineira que eu conheço. Você tem andado bastante e observado que o nosso povo vive em meio à violência: Luana é o cotidiano de nossos jovens negros, foi o que nos restou de presente da democracia racial. Enfim, vou terminando a conversa pensando que de fato "cada macaco no seu galho", ou melhor, a cada segredo reservado na história de seu povo confere-lhe a responsabilidade e a autonomia de ser sujeito, e por isso deve atuar como intermediário, cheio de curiosidade, como no caso da velha na soleira da porta”. (quase anônimo 8)

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